sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Manhãs de outuno



Dia de frio, festa do vento
E as folhas a voar
No azul da manhã
Tudo é outono, o amor se faz
No jardim as poucas flores bocejam
Um beija-flor voa sem parar
Sem intenção, minha canção
Vai ecoando pelo ar
E o sol
Beija meu rosto suavemente
Dia tão lindo!

Apenas um beija-flor

-Quando apenas um beija-flor aparecer numa manhã de terça-feira,
-Quando o jardim ficar coberto de flores e nem for primavera,
Um suave perfume tomar conta dos meus pensamentos,
Terei certeza que a primavera existe e mora dentro de mim.

sábado, 18 de junho de 2011

Lua e Sol

*Lua*
Meia lua no céu
Clareia seus olhos de mel
Às vezes esconde-se por traz das nuvens
E seu brilho se estende no horizonte
Traduzindo o universo
Em uma única palavra
Amor
Confusa e tímida
A lua não se expõe
Esconde seu amor por ti
Apenas pra lhe proteger
Pois na terra ninguém sabe
Que o sol que brilha no céu
Todos os dias
É você
*Sol*
O sol por sua vez
Nada o faz temer
É grande o amor que sente
Enfrenta tudo por você
Não teme a humanidade
É forte o bastante pra se defender
E defender você
Nasceu para amar você
A lua
E por você eternamente ira viver

domingo, 22 de maio de 2011

Ternura...

Você foi assim,
como o sopro do jardim,
como a brisa do pomar,
que no vento enfeita o ar.
Você vai assim,
como fogos de festim,
mil estrelas somar,
a inundar o nosso olhar.
Então não há fim.
Se a lembrança disser sim,
cada vez que alguem olhar,
como a luz volta a brilhar...
Junto ao verso enfim,
os olhos são estopim
que se acende ao mirara
explodindo em formas o versar.
E aos poeta que o nanquim
ganhou asas de um querubim,
alado de imagens, vão achar,
a falta de algo em seu lugar.

Prá tí Lu... muito bom reencontrar você! Bjus no teu coração.

sábado, 14 de maio de 2011

O gosto amargo da partida

Ainda sinto o gosto amargo da partida
Um triste aceno, num gesto frio, um olhar
E seu vulto sumiu, na curva do caminho
Deixando para trás um coração a chorar
E foram lágrimas secas, duras, imensas
Que tornaram as noites mais vazias
Noites longas, inóspitas, escuras,
Ah, quantas noites tão sombrias...
Sinto teu cheiro no soprar do vento
Na leveza inocente da doce aragem
Sinto o sabor amigo de teu beijo
Que se foi contigo nessa viagem
E da noite fria, surge um novo dia
E nem o sol, de mim, tem piedade
Logo apaga a derradeira estrela
E me deixa aqui, só, nessa saudade

O gosto amargo da partida

Ainda sinto o gosto amargo da partida
Um triste aceno, num gesto frio, um olhar
E seu vulto sumiu, na curva do caminho
Deixando para trás um coração a chorar
E foram lágrimas secas, duras, imensas
Que tornaram as noites mais vazias
Noites longas, inóspitas, escuras,
Ah, quantas noites tão sombrias...
Sinto teu cheiro no soprar do vento
Na leveza inocente da doce aragem
Sinto o sabor amigo de teu beijo
Que se foi contigo nessa viagem
E da noite fria, surge um novo dia
E nem o sol, de mim, tem piedade
Logo apaga a derradeira estrela
E me deixa aqui, só, nessa saudade

Anacroni´CORAÇÃO

Se o seu amor se for,
como já foi...
ffaço forças prá esqueçer...
Volto as horas para trás.
Para antes da dor.
Troco o adeus pelo oi.
Tento um novo recomeço...
Vivo o que agora jaz.
Se distancia for milhas,
torno à minima escala...
Meço.
Até caber o que apraz.
Se nos quiser tal ilhas,
nego a agua ao congela-la.
Atravesso.
Continente o gelo nos faz.
Do tempo cesso o ponteiro
quebro a atualização.
Impeço.
Pinço o instante em tenaz...
Penúltimo é derradeiro.
Anacrôni´CORAÇÃO.
Enlouqueço...
A trarei de mim, para ter paz...